Hoje dei por mim a pensar nisto... e sinceramente, prefiro o termo "crescemos".
Ganhamos sabedoria, não daquela enciclopédica, mas a que nos faz
lobrigar à distância, métrica e temporal, os oportunistas que, quais
lapas, se agarram ao que estiver à mão, tal como os náufragos. Umas
vezes resulta, acham eles, e durante algum tempo lá se alcandoram aos
lugares que lhes dão uns minutos (ou meses...) de (vã) glória, sem se
darem conta que andam na corda bamba e que dela caem inúmeras vezes, tantas que já nem dão por isso.
Ontem encontrei alguns.
Hoje, por força da leitura que sou obrigado a fazer por causa do
desgraçado processo do rato-preto da Berlenga, descobri mais uns
quantos. Daqueles que acham que o lugar a que chegaram lhes permite
confiar nalguns bajuladores que os rodeiam, sem se darem conta que
entraram num buraco do qual não conseguem mais sair.
A vida
permite-nos crescer e aprender. Aprender com paixões e desilusões,
quantas vezes resultado daquilo a que chamamos "orgulho" que não nos
permite arrepiar caminho. mas sobretudo a vida só nos ensina porque é um
processo cumulativo de experiências.
Ontem e hoje aprendi mais um pouco.
Ontem e hoje cresci mais um pouco.
Será isto envelhecer?
sábado, outubro 29, 2016
sexta-feira, setembro 23, 2016
sábado, agosto 20, 2016
segunda-feira, agosto 15, 2016
O crime continua impune!
Aproxima-se um momento crítico que urge combater, quer pela opinião
pública quer pela justiça. Por este título retirado do projecto Life
Berlengas, pode ver-se como se procurou e conseguiu enganar quem concede
financiamentos: Nunca, ao longo de todo o projecto e nas justificações
para a sua apresentação, há qualquer referência a estudos realizados na
Berlenga sobre a predação dos mamíferos (coelhinho, viraste carnívoro).
Um embuste que está a colocar em causa a estabilidade de um ecossistema. A referência a Thibault (1995) cai do céu aqui e para um incauto até parece que se está a referir à Berlenga.
Um embuste que está a colocar em causa a estabilidade de um ecossistema. A referência a Thibault (1995) cai do céu aqui e para um incauto até parece que se está a referir à Berlenga.
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quinta-feira, novembro 12, 2015
sexta-feira, outubro 23, 2015
O rato-preto e a genética
Ora boa noite!
Estava eu ontem a conversar com quem também se preocupa com o que querem fazer à Berlenga, quando me sopram o seguinte: "mas se os estudos de DNA que dizem que andam a fazer demonstrarem que o rato-preto da Berlenga é igual ao do continente, já se podem matar todos, não é?"
Infelizmente ouvem-se coisas destas em jovens que estudam biologia.
Esclareçamos também a opinião pública para o seguinte, admitindo que estão a fazer estudos de DNA a sério: o que é de esperar, o que será NORMAL é que os DNA do rato da ilha e do continente não revelem nada de especial! Afinal o bicho só estará na ilha, no máximo, há 1700 anos, tempo manifestamente insuficiente para o isolamento genético ter feito das suas.
Repito, é o que se espera, e isso também a SPEA sabe e com isso quer jogar, pois se consegue iludir estudantes de biologia (finalistas) muito mais facilmente (julgam eles) ilude o cidadão comum ou um tribunal qualquer.
Perguntem à SPEA se está disposta a deixar que quem sabe faça estudos de etologia na população, onde aí sim será previsível obter dados importantes, até pelas observações existentes.
De qualquer forma, diferentes ou não, isso pouco importa: o que é verdadeiramente o cerne da questão é saber se o rato-preto está ou não a interferir com a população de pardela. Porque se não estiver, como aliás a SPEA afirma, contradizendo-se, tudo isto é um disparate dispendioso de que alguém vai ter que prestar contas.
E este é que me parece ser (É) o real problema...
Estava eu ontem a conversar com quem também se preocupa com o que querem fazer à Berlenga, quando me sopram o seguinte: "mas se os estudos de DNA que dizem que andam a fazer demonstrarem que o rato-preto da Berlenga é igual ao do continente, já se podem matar todos, não é?"
Infelizmente ouvem-se coisas destas em jovens que estudam biologia.
Esclareçamos também a opinião pública para o seguinte, admitindo que estão a fazer estudos de DNA a sério: o que é de esperar, o que será NORMAL é que os DNA do rato da ilha e do continente não revelem nada de especial! Afinal o bicho só estará na ilha, no máximo, há 1700 anos, tempo manifestamente insuficiente para o isolamento genético ter feito das suas.
Repito, é o que se espera, e isso também a SPEA sabe e com isso quer jogar, pois se consegue iludir estudantes de biologia (finalistas) muito mais facilmente (julgam eles) ilude o cidadão comum ou um tribunal qualquer.
Perguntem à SPEA se está disposta a deixar que quem sabe faça estudos de etologia na população, onde aí sim será previsível obter dados importantes, até pelas observações existentes.
De qualquer forma, diferentes ou não, isso pouco importa: o que é verdadeiramente o cerne da questão é saber se o rato-preto está ou não a interferir com a população de pardela. Porque se não estiver, como aliás a SPEA afirma, contradizendo-se, tudo isto é um disparate dispendioso de que alguém vai ter que prestar contas.
E este é que me parece ser (É) o real problema...
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