sexta-feira, outubro 23, 2015

O rato-preto e a genética

Ora boa noite!

Estava eu ontem a conversar com quem também se preocupa com o que querem fazer à Berlenga, quando me sopram o seguinte: "mas se os estudos de DNA que dizem que andam a fazer demonstrarem que o rato-preto da Berlenga é igual ao do continente, já se podem matar todos, não é?"
Infelizmente ouvem-se coisas destas em jovens que estudam biologia.
Esclareçamos também a opinião pública para o seguinte, admitindo que estão a fazer estudos de DNA a sério: o que é de esperar, o que será NORMAL é que os DNA do rato da ilha e do continente não revelem nada de especial! Afinal o bicho só estará na ilha, no máximo, há 1700 anos, tempo manifestamente insuficiente para o isolamento genético ter feito das suas.
Repito, é o que se espera, e isso também a SPEA sabe e com isso quer jogar, pois se consegue iludir estudantes de biologia (finalistas) muito mais facilmente (julgam eles) ilude o cidadão comum ou um tribunal qualquer.
Perguntem à SPEA se está disposta a deixar que quem sabe faça estudos de etologia na população, onde aí sim será previsível obter dados importantes, até pelas observações existentes.
De qualquer forma, diferentes ou não, isso pouco importa: o que é verdadeiramente o cerne da questão é saber se o rato-preto está ou não a interferir com a população de pardela. Porque se não estiver, como aliás a SPEA afirma, contradizendo-se, tudo isto é um disparate dispendioso de que alguém vai ter que prestar contas.
E este é que me parece ser (É) o real problema...


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