Ora boa noite!
Estava eu ontem a conversar com quem também se preocupa
com o que querem fazer à Berlenga, quando me sopram o seguinte: "mas se
os estudos de DNA que dizem que andam a fazer demonstrarem que o
rato-preto da Berlenga é igual ao do continente, já se podem matar
todos, não é?"
Infelizmente ouvem-se coisas destas em jovens que estudam biologia.
Esclareçamos também a opinião pública para o seguinte, admitindo que estão a fazer estudos de DNA a sério: o que é de esperar,
o que será NORMAL é que os DNA do rato da ilha e do continente não
revelem nada de especial! Afinal o bicho só estará na ilha, no máximo,
há 1700 anos, tempo manifestamente insuficiente para o isolamento
genético ter feito das suas.
Repito, é o que se espera, e isso
também a SPEA sabe e com isso quer jogar, pois se consegue iludir
estudantes de biologia (finalistas) muito mais facilmente (julgam eles)
ilude o cidadão comum ou um tribunal qualquer.
Perguntem à SPEA se
está disposta a deixar que quem sabe faça estudos de etologia na
população, onde aí sim será previsível obter dados importantes, até
pelas observações existentes.
De qualquer forma, diferentes ou não,
isso pouco importa: o que é verdadeiramente o cerne da questão é saber
se o rato-preto está ou não a interferir com a população de pardela.
Porque se não estiver, como aliás a SPEA afirma, contradizendo-se, tudo
isto é um disparate dispendioso de que alguém vai ter que prestar
contas.
E este é que me parece ser (É) o real problema...
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