sexta-feira, junho 19, 2015

Petição de vento em popa!

Caros, se ainda não leram, está na hora. E se concordarem, assinem. Os ratos da Berlenga são animais inocentes da estupidez humana e o que lhes querem fazer é desumano, desnecessário, mesquinho e revelador de uma diminuta percepção da realidade insular da Berlenga. Resta saber como é que foi possível financiar com 1,4 milhões de Euros um projecto que não apresenta UM único estudo que o justifique! Mas lá chegaremos...

O Partido da Terra e o PAN tomam posições semelhantes

Depois do Partido da Terra ter denunciado a situação e aderido à petição, solicitando esclarecimentos em Bruxelas através do Eurodeputado José Inácio Faria, é agora o PAN que solicita esclarecimentos à SPEA, ao ICNF , à Câmara de Peniche e ao Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional, que também apoia o projecto Life Berlengas, que todos juntos vamos conseguir impedir!

Rato e pardelas...

Chamo a atenção para o texto extraído do Plano de Ordenamento da Reserva Natural das Berlengas, que tem meia dúzia de anos... Há outro igual sobre o Paínho-da-madeira, que aliás não tem registos históricos de nidificação na Berlenga Grande. Volto a perguntar por que carga de água alguém entregou 1,4 milhões de euros para destruir uma das "jóias da coroa" das áreas protegidas nacionais! Ora leiam:

"Calonectris diomedea - pardela-de-bico-amarelo

É uma espécie marinha de hábitos pelágicos, que apresenta vários núcleos de reprodutores no arquipélago das Berlengas, designadamente na ilha principal, e também nos Farilhões. 

Apesar de estritamente protegida em toda a sua área de ocorrência no território nacional, e de actualmente não serem conhecidas ameaças significativas que afectem esta espécie nos seus locais de nidificação do arquipélago das Berlengas, estes foram incluídos em espaços de protecção máxima no âmbito do PORNB, designadamente áreas de Protecção Total, e áreas de Protecção Parcial (tipo I). 

Juntamente com outras medidas, considera-se que as condicionantes de uso aplicáveis naqueles espaços são adequadas e suficientes para garantir a defesa do habitat de nidificação da espécie.

Importa referir ainda que as áreas de concentração habitual da espécie no mar, próximo dos locais de nidificação no arquipélago, foram também incluídos em espaços de protecção máxima no âmbito do ordenamento da reserva marinha, neste caso áreas de Protecção Parcial. Por fim, importa salientar que não se conhecem interacções negativas para esta espécie que possam ser relacionadas com as actividades de pesca local desenvolvidas nas águas do arquipélago"