Chamo a atenção para o texto extraído do Plano de Ordenamento da
Reserva Natural das Berlengas, que tem meia dúzia de anos... Há outro
igual sobre o Paínho-da-madeira, que aliás não tem registos históricos
de nidificação na Berlenga Grande. Volto a perguntar por que carga de
água alguém entregou 1,4 milhões de euros para destruir uma das "jóias
da coroa" das áreas protegidas nacionais! Ora leiam:
"Calonectris diomedea - pardela-de-bico-amarelo
É uma espécie marinha de hábitos
pelágicos, que apresenta vários núcleos de reprodutores no
arquipélago das Berlengas, designadamente na ilha principal, e
também nos Farilhões.
Apesar de estritamente protegida em toda a
sua área de ocorrência no território nacional, e de actualmente não
serem conhecidas ameaças significativas que afectem esta espécie
nos seus locais de nidificação do arquipélago das Berlengas, estes
foram incluídos em espaços de protecção máxima no âmbito do
PORNB, designadamente áreas de Protecção Total, e áreas de Protecção
Parcial (tipo I).
Juntamente com outras medidas, considera-se que
as condicionantes de uso aplicáveis naqueles espaços são adequadas e
suficientes para garantir a defesa do habitat de nidificação da espécie.
Importa referir ainda que as áreas de concentração habitual da espécie
no mar, próximo dos locais de nidificação no arquipélago, foram
também incluídos em espaços de protecção máxima no âmbito do
ordenamento da reserva marinha, neste caso áreas de Protecção
Parcial. Por fim, importa salientar que não se conhecem
interacções negativas para esta espécie que possam ser
relacionadas com as actividades de pesca local desenvolvidas nas águas
do arquipélago"
sexta-feira, junho 19, 2015
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