segunda-feira, outubro 03, 2011

A crise, as árvores e a Fernão...

Tal como em todas as escolas onde estavam projectadas obras de revitalização, também as da Fernão foram suspensas.

Neste caso, estávamos a falar de uma escola praticamente nova, com a destruição dos espaços envolventes, cuja vegetação levou a que este cidadão recorresse à mais velha arma da democracia (a petição), com a esperança de fazer as ondas suficientes para que alguém olhasse para o enorme disparate que era destruírem tão belo património.

Afinal, nem foi necessário entregar a tal petição, adiada desde a queda do anterior governo, pois a crise encarregou-se de escrever direito por linhas tortas, ao suspender as obras para contenção de custos.

Aliás, ao que julgo saber, mesmo antes da suspensão total, já houvera um corte substancial nos montante envolvidos que, só por si, deveriam bastar para salvar a maior parte do património que pretendi defender.

Temos, pois, mais uns anos para respirar.

E já agora aproveito para agradecer a todos os que assinaram a petição, na sua esmagadora maioria ex-alunos, pais e alunos, já que os professores, apesar de, nos corredores, se manifestarem contra, "esqueceram-se" de validar a sua assinatura, condição obrigatória para que as petições possam contar com o seu suporte.

Afinal, a crise também tem destas coisas boas.

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